O iodo em nossas vidas

O iodo é um micromineral importante para o nosso organismo, devido à sua participação na formação de hormônios tireoidianos, que participam das reações celulares em quase todo o organismo.

O iodo também participa do desenvolvimento do cérebro e dos neurônios, da reprodução, da conversão de betacaroteno em vitamina A e atua sobre diversas enzimas.

O iodo pode ser encontrado no mar e no solo sob a forma de íons.

Apesar de ser bem pequena a sua dosagem para o ser humano, deve-se tomar cuidado, pois a sua deficiência pode causar várias complicações, sendo mais conhecido o bócio.

Complicações na gestação, hipotireoidismo e problemas nas atividades mentais também podem surgir como consequências da deficiência de iodo em nosso organismo.
Além disso, alguns estudos apontam que determinados casos de excesso de peso podem ser associados a desequilíbrios da tireóide.
Devido à boa excreção do iodo, o nosso organismo possui tolerância à ingestão de altas doses de iodo, sendo assim raras as complicações. No caso de pessoas submetidas a elevadas doses de iodo, observou-se a supressão da atividade tireoidiana.
Como principal fonte de absorção de iodo, temos o nosso sal de cozinha, que desde 1953 passa por processo de iodização a fim de prevenir os riscos de deficiências do mesmo.
Outros alimentos ricos em iodo são os frutos do mar, peixes e algas, certos legumes (rabanete, agrião, vagem, cebola, nabo, etc.), certas frutas (ameixas, ananás, etc.) e ovo cozido.
Fonte de referência: Nutrição em Foco, Iodo

Escorbuto

O escorbuto é uma doença que tem como sintomas principais os inchaços e as hemorragias, que afetam geralmente as mucosas. A vitamina C tem a principal função de auxiliar o organismo no combate as doenças e ajuda no funcionamento do metabolismo.
Essa doença pode afetar pessoas de qualquer idade, sendo que os mais afetados são recém nascidos, crianças de colo e idosos. Essa doença acomete principalmente as pessoas que apresentam dietas inadequadas, sendo que a maioria acaba por não ingerir os alimentos ricos em vitamina C.

Sintomas

• Queda de cabelo
• Hemorragia
• Pele áspera e seca
• Cansaço
• Palidez
• Inchaços na língua e na gengiva

A principal forma de prevenção consiste em realizar a ingestão de alimentos ricos em vitaminas, sendo que a principal delas no combate a essa doença é a vitamina C.

O tratamento assim como a prevenção, é feito através da prática de atividades físicas e na ingestão de alimentos ricos em vitamina C. A vitamina C está presente em verduras e legumes que podem ser consumido no dia-a-dia, como:

• Couve flor
• Brócolis
• Laranja
• Abobrinha
• Pimentão
• Agrião
• Chuchu
• Acerola
• Goiaba

As crianças e recém nascidos mediante a ausência da vitamina C, apresentam sintomas como dificuldades de ganho de peso, crescimento interrompido e dores nas articulações. O tratamento nesse caso é diferente além da ingestão diária desses alimentos recomenda-se a administração de medicamentos de vitamina C.

Fonte de referência: Enciclopédia da saúde, Escorbuto.

Frutas, verduras e legumes na alimentação - uma opção de cardápio em falta

Se nós pararmos para observar, dados estatísticos informam que muitos brasileiros não realizam uma boa refeição, por falta de tempo ou uma renda per capita baixa, por isso muitos sofrem com doenças como a desnutrição que se dá pela carência dos nutrientes adequados para o nosso dia-a-dia, muitos deles presentes em frutas, verduras e legumes.

Muitas redes de televisão mostram famílias e indivíduos em situações onde muitos chegam a passar fome. É perceptível então que se o governo analisasse corretamente o quadro poderia facilmente perceber a importância de subsídios para a melhoria da alimentação da população bem como um programa de educação alimentar que ajude as pessoas a compreenderem quais os melhores alimentos que devem ir à sua mesa.

Pessoas que possuam renda per capita baixa muitas não têm o benefício de realizar três refeições ao dia, o que pode levar a faltar certos tipos de alimentos (causando assim uma carência alimentar) ou mesmo à má escolha dos alimentos que irão para a mesa.

Já pessoas que possuem um renda favorável conseguem realizar por dia de cinco a seis refeições (incluindo os lanches), distribuindo melhor o consumo de alimentos ao longo do dia, bem como diversificando os mesmos.

Deve-se ressaltar que é importante que tanto as crianças como os adultos realizem as alimentações adequadas e com os nutrientes essenciais.