Outros alimentos ricos em oxalatos são amêndoas, castanha de caju, trigo mourisco, sementes de gergelim, chá, café, chocolate, proteína texturizada de soja, beterraba.
Vegetais pobres em oxalato são alface, aipo, agrião, escarola, aspargo, dente de leão, e os membros da família dos crucíferos, como couve, mostarda, repolho e rúcula.
A absorção de minerais
Oxalato presente nos verdes e outros alimentos tem o potencial de se ligar com o cálcio, magnésio, ferro, zinco e cobre no nosso intestino para formar sais insolúveis, oxalatos, interferindo, assim, com a absorção destes minerais e tornando-os indisponíveis para o corpo para usar.Estudos têm mostrado menos capacidade de absorção de cálcio a partir de espinafres. A absorção de cálcio no espinafre é apenas 5% em comparação com a absorção de 30% em couve, uma vegetal pobre em oxalato. A biodisponibilidade de cálcio a partir de couve é realmente melhor do que em leite, que é 27%.
Em outro estudo, cerca de 27% do magnésio a partir de espinafre foi absorvido, em comparação com 37% do magnésio em couve.
No entanto, o ácido oxálico na absorção do ferro varia de pessoa para pessoa e refeição para refeição, e que o corpo absorve mais ferro de alimentos ricos em ácido oxálico, quando você está com deficiência de ferro em comparação com quando seus estoques de ferro são abundantes.
Como cozinhar afeta o ácido oxálico?
O ácido oxálico é reduzido fervendo e cozinhando, mas assim também acontece com as vitaminas, minerais e fitoquímicos que também irão para a água. Se você descartar aquela água que você reduz os oxalatos presentes na comida, mas ao mesmo tempo você também perde as vitaminas, minerais e outros fitoquímicos. Então, é melhor consumir seus vegetais crus se você quer tirar proveito de todo o espectro de nutrientes.Os problemas de saúde com oxalatos
Ácido oxálico forma sais insolúveis, tais como oxalatos de cálcio que são encontrados em pedras nos rins. Quando oxalatos tornam-se demasiadamente concentrados em fluidos corporais, podem cristalizar e causar problemas de saúde, tais como pedras nos rins.Existe também um elevado grau de variabilidade genética na capacidade de desintoxicar os produtos químicos que produzem oxalatos. Talvez vinte por cento da população tem uma variação genética que aumenta a probabilidade de oxalatos produtores, mesmo quando não estão consumindo uma dieta rica em oxalato. Por esta razão, certas pessoas precisam ter cuidado com a ingestão de ácido oxálico - aqueles que têm problemas renais ou de vesícula existentes e não tratados, a vulnerabilidade a distúrbios renais, gota, artrite reumatoide, ou certas formas de dor vulvar crônica. Pessoas com hiperoxalúria (uma predisposição genética para esta desordem, ocorre em menos de 1% da população) deve minimizar ao máximo o consumo de oxalatos.
Para outros, a extensão em que os alimentos ricos em ácido oxálico são um problema potencial para a saúde varia de pessoa para pessoa. Para as pessoas normais e saudáveis, o risco é quase insignificante, desde que grandes quantidades de ácido oxálico não são consumidos continuamente, a longo prazo.
Para aqueles que têm um sistema digestivo saudável, boa flora bacteriana, que mastigam bem os seus alimentos em um estado relaxado, e minimizam a proteína animal, poderão reduzir a absorção de oxalato ou aumentar sua excreção mais facilmente.
Embora oxalatos de cálcio desempenhem um papel, é o consumo de proteína animal que é o principal culpado na formação de cálculos renais. A acidificação da urina e aumento da proteína animal estão ligados com a pedra mais comum - pedras de ácido úrico. Uma dieta de proteína à base de plantas irá prevenir a formação de pedras nos rins.
Ser bem hidratado e ingerir uma dose diária de ômega-3 também são muito eficazes na prevenção da formação de oxalato.
Ótimo texto
ResponderExcluirMuito bom as explicações
ResponderExcluirParabéns