terça-feira, 11 de junho de 2013

Não falar em obesidade infantil acaba com o problema?


Gostaria de conversar sobre algo bastante polêmico: alguns anos atrás, li uma notícia veiculada no Daily Mail que o Conselho de Liverpool estudava a possibilidade de simplesmente banir a expressão obesidade infantil, em outras palavras, não mais utilizar tal expressão quando se referindo a crianças, a fim de que as mesmas não se sintam ofendidas.

Apesar da boa intenção dessa decisão, venhamos e convenhamos que ela não resolve o problema: dizer ou não que uma pessoa está obesa não faz com que sua situação mude, tanto para o seu peso, quanto para suas condições de saúde.

O problema então, ou seja, a falta de controle do peso, não estaria sendo resolvido, pois apesar do termo ser usado de forma pejorativa muitas vezes, ele traduz somente uma coisa: que a pessoa apresenta um problema de saúde e precisa urgentemente perder peso. O problema real ainda persiste e sem o acompanhamento de um nutricionista poderá trazer diversas complicações, ocasionando até mesmo a morte do indivíduo!

Hoje, já não se pode acusar a falta de informações como principal responsável por tal problema. Apesar deste nosso blog estar começando hoje, temos outros blogs (focados não somente em obesidade, isso é fato) onde já abordamos tal problema. Então, se você quiser ler mais sobre o assunto, aqui estão alguns artigos indica
  • O impacto da obesidade na adolescência;
  • O que é obesidade mórbida;
  • Os riscos da obesidade infantil.
Entretanto, entre falar e agir há um "abismo de diferenças", uma distância muito grande e que a maioria das pessoas não consegue transpor sozinhas. Talvez seja por isso que alguns prefiram discutir se devemos chamar ou não uma criança de obesa, em vez de buscar meios de resolver o problema real: a obesidade infantil.
E para você, amigo leitor, qual a sua opinião sobre banir a expressão obesidade infantil?

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